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16.5.15

Intercâmbio Roupa de ensaio


Ontem foi dia de tirar fotos!
O Roupa reuniu ontem Bailarinos, Bboys, Bgirls e Fotógrafos para uma sessão de fotos e vídeos com o objetivo de criar um portfólio profissional, divulgar o RDE e outras parcerias e principalmente realizar um intercâmbio artístico cultural entre dança e fotografia. A idéia é fazer mais intercâmbios artísticos com a dança e outros tipos de arte.
Foi lindo!
 -SEJA LIVRE EM SUA POESIA- esse slogan a gente usa como tema no dia-a-dia e se você troca a palavra poesia por qualquer outra temos uma arte não monopolizada livre. O lance é esse.
 E quem quiser colaborar com a página escrevendo artigos, textos relacionados à dança, saúde, mercado de trabalho, artes em geral lá lá lá chama aqui, vai ser o aço! 
 
Um beijo e bom ensaio!
 #roupadeensaio

17.7.13

Jornal da Dança - por Sabrina Vaz

Minha primeira matéria publicada foi no Jornal da Dança, tem como editor o talentosíssimo e amante da arte Edézio Paes, que tive um prazer enorme de conhecer e trocar várias idéias! Estou deixando aqui o link da edição deste mês de Julho e uma retificação sobre a foto que aparece na matéria, é de autoria da b.girl Amanda Baroni e foi tirada no evento Original Break Jam 2013 (GBCR), no momento show do T.Boys DL, outro artista respeitadíssimo com quem tive a oportunidade de trabalhar, e a gravadora Cut It Up Def. Ah quem aparece dançando na foto its me, junto com uma galera fresh! ^^

(Página 5)

Na página 13, apareço na foto junto com diretores e ativististas da arte, numa reunião proveitosíssima com pessoas que acreditam e lutam pela dança.

É isso! Fiquem com a matéria original e mais algumas fotos!

O movimento break no Rio de Janeiro
                A cultura hip-hop é composta por 4 elementos de base que são eles: o MC, o porta-voz que lança mensagens de alerta e orientação, o Dj, o músico operador de discos que trabalha com colagens ritmicas, o Grafite, a expessão artística plástica e o Break. Este último elemento, que deu fama mundial à cultura, surgiu na década de 70 no sul do Bronx em Nova Iorque, de um termo adotado pelo Dj Clive “kool Herc” Campbell ao perceber que os dançarinos gostavam de dançar no “break” da música e passou a chamá-los de Break Boys, com o tempo acontece a abreviação e surge o termo bboy.
                Desde então o movimento vem ganhando força e atingindo proporções que ultrapassam linhas de fronteiras, chegando ao Brasil e ao Rio de Janeiro. O documentário, Uma palavra que me leva além, documenta sobre os 4 elementos no Rio de Janeiro e especifica a personalidade do break que vem adentrando teatros, academias de dança, projetos e conquistanto novos públicos. E mesmo com toda essa representatividade política e comercial, o break mantém suas raízes consolidadas na preservação da sua dança e seus fundamentos: Top Rock, a dança em cima que vem da miscigenação de várias danças; Footwork, o trabalho dos pés no chão frequentemente com o apoio das mãos; Freezes, poses congeladas que encerram a entrada do bboy ou bgirl; agregando Power moves e Tricks Combo, movimentos de dificuldades influenciados pela ginástica e/ou pelo desafio de resistência. Nos eventos públicos a raiz da cultura também é fomentada com rodas de rua, conhecidas como cyphers, onde bboys fazem suas entradas e batalhas, em diversos formatos 1vs 1, Dupla, Crew vs Crew - equipes apartir de cinco bboys/bgirls que treinam juntos com um mesmo objetivo- e por aí vai.
                Atualmente a cena breaking no Rio de Janeiro vem sido reconhecida nacionalmente pela alta preparação física e técnica dos bboys e por ser palco de eventos renomados - como foi a final internacional da Red Bull BC One 2012, na Fundição Progresso.  Vem sendo também berço de conscientes eventos operantes, tais como, BBoy Confronto, evento que traz juris consagrados e promove batalhas de crews, produzido pelo ativista social Bboy Lúcio Pedra da IQ Fênix (Cantagalo), o Original Break Jam seleta bboys para as batalhas a partir do seu destaque nas rodas, mentalizado pelo, representante da Zulu Nation, Bboy Luck da GBCR (Grupo de Break Consciente da Rocinha), a Battle Compasso e o Rio Breaking trazem workshops e palestras produzido pelo Bboy Max da Zona Oeste entre outras entidades que excitam o cenário.
                Um bboy ou bgirl, que almeja alta performance na dança, treina diariamente uma média de 3 a 4 horas. Os treinos acontecem por toda parte, variam da localidade e da região, podem ser tanto em espaços culturais apropriados, como academias de dança e ONGs, quanto em locais públicos abertos, quadras ou estações de metrô fechadas. Tanto esforço e priorização são características de um povo que acredita que o suor da sua dança pode levá-los adiante, a algo além. Esses bboys e bgirls lutam por reconhecimento e contra preconceitos, carregam no peito a riqueza da cultura de onde vieram e demonstram paixão pelo que fazem e isso transcende qualquer ideologia errônea sobre os dançarinos da cultura Hip-Hop, que trazem como lema Paz, Conscientização e Respeito ao próximo.

Um pouco mais de história:
-A Palava Que Me Leva Além
Documentário sobre os elementos básicos da cultura no Rio de Janeiro, feito pelo Atelier livre de cinema e antropologia - UERJ, 2000.
-Documentário -História do Hip Hop
Documentario sobre os primeiros idos do hip-hop no Brasil, feito por estudantes da UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO - 2007.


“A Cypher de Caxias pelos Urbanos BF, Street-Love Cypher pela Back II Essence , DNA Carioca pelos Jovens de Periferia e um arsenal de movimentos vem sido regidos por uma classe consagrada de DJs cariocas como DJ Nino Leal, DJ Willamy Zulu Nation, DJ Xokolaty, entre uma galera muito talentosa. Com tantos acontecimentos na área tem um pessoal empenhado em informatizar de forma positiva e poética como o poeta Xandu do Zine00 e o mestre de cerimônia Slow, membro da Universal Zulu Nation.”


Por Sabrina Vaz
sabrinavaz.blogspot.com




Fotos por Amanda Baroni (ablopes@live.com) - Original Break Jam


Fotos por Luisa Marinho (Bboy Confronto)

Lindos, é isso... Relaxem é tempo de pedir paz, positividade, olhe mais para o céu e menos para baixo, treine consciente! Beijos

10.5.13

A pedido

“Eu gostaria que você um dia escrevesse sobre as diferenças que seu corpo sente entre o ballet e o break (diferenças como o preparo, o momento da dança e a dor que vem depois rs). Seria legal." James Weslley

Meu corpo dança. Quando ele não dança é que eu sinto diferença.
Foto por Amanda Baroni
Original Break Jam (organização GBCR)

Muitos pensam que houve uma ruptura significativa quando eu mudei de área e cedi ao bboyng, mas eu digo que a grande mudança que me afetou foi cultural e social. Acostumada com hierarquia, ordens e resultados, no break eu tive que aprender a distinguir aquilo que eu ouvia ou via. Tive que aprender a ler pessoas e identificar e seus respectivos papéis na cena, aproveitar ou resignar dicas e conselhos. Percebi que não é o “certo ou errado” é “o que eu sou e o que eu não sou”.

Do treino de break para as aulas de ballet, não há um professor a quem você deve mostrar empenho e resultado, isso é o que mais me dificulta, pois se você não treinar bem, com toda sua consciência, não haverá ninguém responsável para lhe corrigir ou lhe impor um movimento mais limpo, nesse caso é você com sua honestidade e com a sua vontade. Porém uma coisa dos treinos que me entusiasmei é como todos que estão ali se empenham no próximo. Nunca sai de um treino sem que alguém me compartilhasse dicas de como voltar para a base no moinho, ou trazer o corpo pra cima do calcanhar nos footworks, até soltar os braços no Top Rock. Não importa o lugar, Flamengo, Canta Galo, Rocinha, Madureira, Campo Grande, conhecendo pessoalmente ou não, existe muito forte essa parceria por partilhar na mesma arte.

E então tudo vira igual, tudo vira dança... O grande momento é a integra, quando você se rende e a dança age por você. No ballet você luta contra a força da gravidade no break você luta contra o favor da gravidade. É ar, é solo, mas também é corpo e sentimento. As dores são um sinal que tudo ocorreu bem...

  
Gravação do clip Subway - T Boys DL (produção Cut It Up Def)

- Estou bem, saudável e feliz (apesar de estar gorda, mas isso vai mudar, e uma dorzinha aqui e ali, mas enfim... normal.)
- Estou fazendo aulas Tap, me aguardem!!
- Acho que estou apta a um relacionamento mais fiel e duradouro, estou pensando em comprar um cachorrinho!
- Mas antes preciso de uma casa...
- Pensando em me mudar de local, pensando em aplicar, pensando em escrever, pensando em não só pensar, pensando em agir...
- 5 meses de terapia, estou achando que não vou mais conseguir viver sem isso!


“Um pensamento gera um sentimento, que gera uma ação e esta gera um resultado” dr. Nádia

beijos lindos


Ps: Primeiro post “a pedido”! Este foi do amigo b.boy e leitor do blog James! Valeu irmão, estamos juntos nos airchair da vida.
Pps: Quando se é muito acostumada a ser bem tratada onde quer que for, se não obtém isto de uma pessoa, ou lugar, o que convém é se afastar. Porém lugares são físicos, pessoas são espíritos. Ah, devaneios meus... mas tem gente que só a presença fala...

2.4.13

TRANSIÇÕES



Querendo ou não você passa por elas. 
Da vida boa e serena para as crises da adolescência... Logo mais, a parte da vida adulta, você faz dívidas você paga, você sujou você lavou. No emocional, só mais incógnitas e adaptações, o beijo já não mais concreto. O abraço passa a ser... bom, muito mais coisas. Tem ainda a transição do 'nada ser' para o 'ser algo', um profissional talvez, do 'não saber' ao 'saber' o que quer. Cada vez aparecem mais ramificações e especializações e novas vertentes e novos estilos, novos níveis, novas exigências... Com casa, sem casa, sem dinheiro, com dinheiro, gorda/magra, noiva/solteira... ui Difícil, chato e agoniante! Essas fases... então, parece que eu as atraio. Realmente, de forma inconsciente e vivaz, assino em baixo do Raul, abraçando o rótulo de metamorfose ambulante. Quem não muda, não está vivo. Quem não transita, não sai do lugar. O importante é ter, em suas passagens, você, em sua totalidade. E se expandir em cada início faz com que nos próximos estejamos maiores. A vida é feita de inícios!
Era inimaginável que fosse conseguir viver um dia sequer sem o ballet. A paixão está aqui ainda, pois o vivi em minha totalidade, mas se passaram um, dois dias e da barra fui para o chão. Do linóleo ao dercoflex. Não vivemos em linha reta, há curvas sinuosas e parabólicas e há também outras linhas paralelas ou perpendiculares que podem se esbarrar nas nossas... O mais concreto é que você tem o lápis. O que eu posso dizer? Desenhe!
Contextual as linhas e curvas do chão!

EU. Estou correndo atrás, da minha vida profissional e de dinheiro, o que explica o deficit da minha presença aqui. Só para se ter notícias minhas, estou com a Cia da UFRRJ coreografando, esta semana estaremos fazendo aula no corredor da reitoria, que o movimento estudantilo cupou. Além das minhas turmas de ballet estou pegando firme nos treinos de break, graças a Deus nenhuma lesão grave que me impeça de treinar no atual momento. Estou indo a bastante eventos desta minha nova área e conhecendo muitas pessoas interessantes que já deixaram um pedacinho delas comigo e isso é lindo. Vida emocional... bom, é melhor deixa essa aí pra lá! Família... pensando com a mente mais aberta e tranquila. Estou fazendo terapia. Roí as unhas. Quero muito mesmo um cachorrinho.”

PS: Fui neste evento, Favela em Dança, e lá um dancer disse que me conhecia através deste blog por conta de uma postagem antiga, “Vida de bicho” sobre a primeira semana de trotes na universidade. Fiquei feliz demais, me fez lembrar quantas vezes isso acontecia antigamente. Este blog e suas faces fazem muito parte de mim, fiquem a vontade para navegarem na barra lateral onde está escrito "ficher", há postagens minhas, sobre a minha vida e outras coisas desde 2006. Óh só... não se assustem e nem me zoem muito (apesar de merecer! putz, tá muito engaçado...rs), mas minha opção é não ter sempre aquela velha opinião formada sobre tudo.


Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor


beijinhos

Meu outro blog: POWERMOVE FACTORY

Sei que a vida está pesada, tenho passado por tantas situações difíceis, e um jeito que me apareceu para eu passar por cima de tudo, foi...